18.2.08

Amplexos

Teus braços.
Alvos, fortes laços.
Garras
Embaraços nos meus

Tantos pensamentos
Há! Braços os teus.
Suspiros, momentos.
Nos meus abraços

Quatro braços em um abraço.
Em um silêncio o descompasso
O amparo inocente de um irmão,
O veneno ardente do escorpião.

Os teus braços com desvelo
Nos meus braços avessos
Desejos desiguais.
Uns tão puros.
Outros tão carnais.

Em um casulo o abrigo.
Um abraço amigo em braços proibidos.
Mas apesar disso de tudo e daquilo,
Apenas contigo,
E só.

Lucas M.

Um comentário:

nilton leal disse...

abraços..

demais.
amo essa poesia, amo!